Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A propósito de Sílvio...



Porquê a república portuguesa não toma a iniciativa de referendar a mudança do actual regime ? Realidade: já começam a ser demais os que querem isso. Tal iniciativa foi tomada democraticamente, por exemplo, no Brasil e na Itália, países, que nesta matéria e pelas razões sobejamente conhecidas, possuem legitimidades históricas menos gritantes do que no caso português-carbonário.
Será que temem idêntico e “penoso” trajecto de sufrágio, como o do último país referenciado que...“quase” ia dando Monarquia ?!

Post Scriptum: Hoje, pelo que cada vez mais se ouve e lê, seria mais Presidencialismo (puro) Vs Monarquia. Semi-Presidencialismo ?! Quem ainda quer saber disso…?
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1 comentário:

  1. Estou absolutamente de acordo.
    Queria apenas dizer que, no caso italiano, surgiram, desde a primeira hora, sérios motivos para duvidar da seriedade do plebiscito efectuado em 1946 que deu (?) a vitória à República. O mesmo sucedeu, aliás, com o «referendo» grego de 1975. O embaixador dos Estados Unidos decidiu acabar com a Monarquia em 1967, porque se irritou com o Rei pelo simples facto de este se opor, com toda a naturalidade, à presença do americano nos Conselhos de Ministros de um País independente como a Grécia.

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)