Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

1 de Fevereiro: Para sempre na memória…

Hoje passam 102 anos sobre o acontecimento mais triste da História de Portugal, que sob uma veste cobarde tirou a vida a um pai e um filho. Naquela altura já se vivia em plena democracia, uma das mais estruturadas da Europa e o povo revia-se e gostava do seu Chefe de Estado. Votava-se maioritariamente nos partidos daquele sistema político…os monárquicos.

Contudo, isso não foi suficiente e impeditivo para que os republicanos, de forma criminosa e cruel, acabassem, pela força das armas, por impor um regime que ainda hoje perdura e não é dado à pronúncia dos cidadãos. Haja vergonha para tanta incongruência…

Nestas imagens, as que possuem mais de cem anos (que não foi há muito tempo diga-se), vemos os dois membros da Família Real Portuguesa que haviam de ser barbaramente mortos. Nas fotos mais recentes vêm-se os seus (exactos) congéneres do nosso país vizinho. Apesar daqueles citados anos de intervalo, estruturalmente vêem alguma diferença? Francamente não vemos! Sinta-se, pois, o que aconteceu (com as necessárias adaptações) naquele malfadado dia 1 de Fevereiro…

Fica a eterna homenagem a D. Carlos, o Rei mais culto da Europa naquela altura, e ao distinto e mui nobre Príncipe Real D. Luís Filipe, que jurou por a sua vida à defesa de seu pai e...não traiu o seu juramento.

Vivam os Reis de Portugal e uma nova e moderna Monarquia para reeditar o ânimo do País!
Share |

Sem comentários:

Enviar um comentário

«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)