Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

terça-feira, 2 de março de 2010

«Quando é que Portugal fará o mesmo?»



«Um destes dias, encontrei esta interessante citação sobre o pretendente ao trono da Jugoslávia e Sérvia, que me fez colocar a pergunta que serve de título a este texto. 

"Em 1991, o príncipe Alexandre pisou pela primeira vez terras jugoslavas, mas não se instalou até depois da queda do governo de Slobodan Milosevic no ano 2000. Em Março de 2001, lhe é concedida a nacionalidade jugoslava e lhe são devolvidas todas as propriedades da família real confiscadas em 1947".

A I.ª República foi um chorrilho de disparates desde o primeiro dia, mas, honra lhe seja feita, não tocou nos bens particulares da Família Real Portuguesa.

A II.ª República da «Salazarquia» – como Hipólito Raposo denominou o regime autoritário republicano - criou o verdadeiro aborto jurídico, denominado "Fundação da Casa de Bragança".

A III. ª República restituiu aos Portugueses a Democracia e as Liberdades fundamentais em 25 de Abril de 1974. Podia aproveitar também, para restituir à Família Real Portuguesa, os seus bens de património famíliar, que a Ditadura «nacionalizou» ilegalmente

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)