Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Os outsiders do "rebanho"...

Ao contrário de um norueguês, de um inglês, de um sueco ou de um espanhol, um cidadão português que queira hoje uma Monarquia em Portugal não é visto como um “eleitor” comum. É visto como alguém…dir-se-ia…"diferente"! Deixa-o estar, vive num mundo de príncipes e princesas…!

Contudo há algo muito curioso naqueles que apostam nesta “luta impossível”… Estes cidadãos “especiais”, pelas circunstâncias e características daquilo em que acreditam, estão munidos de uma visão plural avantajadamente crítica, analítica e desapegada dos clichés do “rebanho”. É-lhes proporcionado um extra boost apenas comparável aos seguidores do PCP no primeiro terço do século XX. Isto é algo fantástico e do maior proveito para o desenvolvimento do País, pelas razões (de simetria) sobejamente sabidas nas nossas repúblicas desde 1910.

É precisamente esta massa crítica que a cada dia mais cresce, e que será a nova Causa das futuras gerações quando estas estiverem mais estabilizadas civilizacionalmente. Calculo que esta Causa poderá, a médio trecho, ser mais do que a moda esquerdina e irreverente dos 60’s.
Share |

Sem comentários:

Enviar um comentário

«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)