Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A Rainha e o motivo nacional...

Vamos ter de esperar mais 100 anos para poder reingressar no sistema do qual nunca devíamos ter saído? Quando vamos ter o direito de poder escolher um sistema similar a este, conforme tínhamos até 05-10-1910? 
Para que o nosso País possa evoluir civilizacionalmente, é necessário, o quanto antes, esclarecer e reagrupar a consciência colectiva derivante para que, a médio ou logo prazo, possamos nos desenvolver societariamente outra vez...
Quanto ao acto da Rainha de Espanha, é algo habitual na F. Real Espanhola relativamente aos grandes momentos daquele Reino. Este foi particularmente bonito e surpreendente...
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2 comentários:

  1. Não há nada como se viver num Reino e ter-se uma Rinha que visitou os jogadores da selecção cumprimentando-os um a um e dandondo-lhes o apoio e estímulo devido para que vençam o Mundial.
    VIVA A RAINHA DE ESPANHA!
    Portugal, contnua a "marcar passo" não sei até quando....

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  2. Nem mais Maria!

    Foi extremamente precisa quando referiu: "cumprimentando-os um a um e dando-lhes o apoio e estímulo devido para que vençam".

    É isso que falta a Portugal: mentalidade vencedora e alheia à pequenez que hoje, infelizmente, nos caracteriza (veja o exemplo vindo da França). Ou seja, claramente um problema de mentalidade colectiva!
    Pela resolução desta lacuna me bato todos os dias. Porém, começo a ficar farto de explicar a quem não quer compreender e ficar neste nosso cada vez mais profundo "buraco negro".
    A Monarquia não resolve os nossos problemas "executivos" num curto prazo, tipo arte de magia. Mas resolverá a médio ou longo prazo. Por hipótese: começando o regime Monárquico amanhã, daqui a duas ou três gerações estou convicto que estaríamos bem melhores. Daqui a seis ou sete éramos mesmo incomparavelmente superiores ao "passo" que andamos a marcar.

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

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