Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

“Era uma vez Manuel”

Às 21h, hora do continente, a RTP 1 vai transmitir hoje uma interessante reportagem sobre El-Rei D. Manuel II, o Rei Traído, no programa Linha da Frente.

Sinopse - «“Era uma vez Manuel” é uma viagem ao local de exílio do último rei de Portugal. Conta a história de D. Manuel II a partir das marcas e dos afectos que o monarca deixou na comunidade de Twickenham, nos arredores de Londres.

Quando se comemora o centenário da mudança de regime no país, o Linha de Frente narra os acontecimentos do outro lado do espelho, do lado dos vencidos, e regista os últimos testemunhos vivos de quem ainda conviveu com o rei. Nesta reportagem desvenda-se o homem que os portugueses esqueceram mas cuja memória os ingleses preservam.

“Era uma vez Manuel” é uma reportagem de Eduarda Maio, com imagem de Luís Flores e edição de imagem de Marcelo Sá Carvalho.»

Fonte - RTP
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)