Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Há males que vêm para bem…

O outro dia dizia-me um estimado amigo (não monárquico), algo assim:
“É com pena que verifico que esta crise tenha aberto caminho, e assim dado azo, ao crescimento do número pessoas que apregoam o regresso da Monarquia.”

Eu entendo a observação, mas prefiro ver a presente situação de um prisma diferente:
Não há que ter pena, há que ter é alegria! Ainda bem que (apenas) agora, finalmente na democracia possível, os portugueses começam a: Ter possibilidade de pensar sobre o regime; Cruzar informação; Colocar em contraste o que foi Portugal entre 1143 e 1910 e o que foi a república; Constatar o que são as repúblicas hoje e o desenvolvimento humano nas Monarquias. Trata-se, em suma e no meu modesto entendimento, de um aspecto simples: lógico!
Nestes termos: É natural que os adeptos da reposição de uma Monarquia Constitucional cresçam e crescerão de tal modo até corrigirmos o erro de 5-10-1910 e restabelecermos, alegre e democraticamente, o melhor regime para todos nós. Com ele Portugal será diferente, será (novamente) melhor!
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Pergunta: Queres ser rei?

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

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«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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