Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Monarquia Constitucional, Azul e Branco, D. Carlos, Gil Mont'Alverne de Sequeira, Autonomia…!

O grupo de trabalho, constituído pelo Governo da república e liderado por João Duque, que estuda o destino a dar à RTP, enquanto prestadora de serviço público, concluiu que as estações de televisão regionais, Açores e Madeira, “já prestaram o seu serviço à autonomia”. Quase como se um grupo partidarizado dissesse: “fim de ciclo para a Autonomia!”. Este é o reflexo, puro e duro, daquilo que o centralismo do actual regime republicano nunca soube ver: que a Autonomia é um sinal de engrandecimento de quem a reconhece. A república nunca soube reconhecê-la na sua mais vasta amplitude! Em certa medida é consonante, pois não foi o republicanismo que a criou. Foi D. Carlos I de Bragança Sabóia Bourbon Saxe-Coburgo-Gotha, Rei de Portugal e dos Algarves D’Aquém e D’Além Mar em África. É sempre demonstrativo ver “conclusões” de pessoas que não sabem o que é viver em ilhas. Conclusões político-económicas em detrimento de soluções técnicas em prol de uma revisão, com pés e cabeça, para estes serviços regionais. Estudem, leiam …há soluções rentáveis e dinâmicas. Televisão por segmentos patrocinados por empresas locais é um exemplo já praticado na Holanda. Muitos outros existirão. Alguém ouviu falar nisso? Não! Ficam-se sempre pelo mais simples: cortar! O republicanismo, sobretudo a II república, nunca soube o que é estar partido em 9 pedaços (no caso dos Açores) espalhados pelo Atlântico. A república anda objectivamente a dissipar-nos enquanto País! Em 101 anos estamos, mais a cada dia, uns contra os outros e a definhar como Nação. No Reino de Espanha as autonomias insulares são incomparavelmente mais robustecidas que às nossas, pois trata-se de uma Monarquia que as inspiram.
A razão porque crescemos em Monarquia e morremos em república é que na primeira sempre souberam que a grandiosidade de dar liberdade, dividir e distribuir tarefas só engrandece quem tomou essa iniciativa e confiou. Por isso é que os Reis de Portugal e dos Algarve eram grandes e respeitados por todos os portugueses, do Minho aos Algarves, do Corvo a Santa Maria, da Madeira ao Porto Santo, de Cabo Verde à Guiné, do Brasil às Índias, de Timor a Macau!
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Pergunta: Queres ser rei?

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)