Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Negociatas...

A palavra-chave da república portuguesa nos próximos tempos deve ser: negociar, negociar e negociar!
Contudo se me vierem com aquelas velhas balelas de que os portugueses são exímios negociadores e peritos em desenrascarem-se, respondo dizendo: É mentira!
Nos últimos 37 anos essas “verdades”, por mais poucas que ainda fossem, deixaram de existir de vez. Agora são tempos meramente “orçamentais” e de comodismo a quase todos os níveis (exceptuando talvez o futebol).

A grande realidade neste contexto é que as nossas referências de hoje assentam basicamente em 3 “pilares” e referências:
- Na negociação --» Xico espertismo de mercearia;
- Na seriedade --» Salazarista (não obstante o estadista o ter sido de facto. Contudo, ainda hoje é a única referencia que temos… Não é por acaso que nos “Grandes Portugueses” tivesse sido ele a ganhar!
- Na Economia --» Dar, dar e dar o peixe…ensinar a pescar é que é “mais difícil”! É, em lato sentido, a chamada “economia social”!

A crua realidade daquilo que se fala no 2.º parágrafo é que aquelas verdades vêm, indiscutivelmente, da nossa fase em Monarquia, quando os espíritos orientadores eram movidos por um elo comum (o Rei Português) e por uma mentalidade aberta, mais concretamente, em minha opinião, na I e II Dinastias. Um espírito mais incentivado e cultivado nos Descobrimentos de outrora e não nos “encobrimentos” hodiernos.
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«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

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