Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

O nosso novo Rei a nossa nova Monarquia

Já sabem qual é a minha posição sobre o melhor regime, concretamente as Monarquias Constitucionais. Digo mesmo, com absoluta certeza, que conheço pouca (ou nenhuma) vantagem em república. 

Contudo é inegável que existem melhores Reis, melhores monarquias do que outros e outras. Isso, de certo modo, revela-se também nos índices de Democracia e de Desenvolvimento Humano. 

Não é menos verdade aquilo que em tempos escrevi: o regresso democrático da nossa Monarquia Constitucional traria um resultado ainda mais apurado daquilo que fomos até 1910. 

A nova e moderna Monarquia vinha ainda mais vitalizada, preparada e adaptada…sempre foram 101 anos a aprender com os seus e, sobretudo, com os erros da imposição já centenária da república. 

O meu (novo) Rei não mata elefantes, protege-os por via do apoio a associações protectoras. Julgo mesmo, sem fonte confirmada, que não é muito adepto de cavalgar…prefere dirigir motos, aviões e helicópteros. 

Sendo herdeiro legítimo dos reis de Portugal e dos Algarves, e apesar de furtado dos seus bens, os quais se encontram concentrados no “forte” chamado Fundação Casa de Bragança, vive, ao contrário de outras casas reinantes bem menos prestigiadas que a dele (a nossa!), num modesto palacete precisando de obras. 

Ao contrário de outros monarcas, não é homem de ficar refastelado e fechado nos muros da sua propriedade. Antes cumpre o pacto histórico e social com o seu povo, estando em constância com ele em diversas iniciativas conexas à nossa cultura. 

O nosso Rei, ao contrário de outros, não nasceu num berço de ouro. Nasceu no exílio e nele viveu com algumas dificuldades. Porém, sempre amou este País, como seu pai antes dele, com a máxima paixão como só um emigrante sabe amar. 

O nosso Rei é frequentemente agredido verbalmente e enxovalhado, mas sempre soube estar acima desses lacraus da ignorância. 

Ele, ao contrário de outros, nunca se pôs em bicos de pés…mas quem o segue e conhece só lhe tem admiração e respeito. 

Quando uma parcela que se fale português está fragilizada, veja-se o caso africano nos 70’s e de Timor nos 80’s, ele age de imediato e primeiramente em relação aos agentes da república. 

D. Duarte de Bragança, sendo ele descendente das mais antigas e prestigiadas casas reais do mundo, e ao contrário de outras aristocracias até reinantes, é o que é…ele é o que todos vêem: simplicidade e apego ao povo que somos.
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)