Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Nova e refrescada

No início do reinado de Victoria de Inglaterra os caminhos seguidos não estavam a ser os melhores, dadas algumas tradições supérfluas e dispendiosas. O motivo dessa realidade devia-se ao enorme peso da Monarquia inglesa e à inexperiência da Rainha visto que a sua preparação, pelas razões historicamente conhecidas, nem sempre foi dada como consumada para aquele fim.

Porém, após o seu casamento com o príncipe germânico Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, tudo mudou. Daquela união sólida e de um verdadeiro amor conjugal, acontece algo muito interessante.

O recente e fresco aprendiz de monarca, Alberto, cuja família dava naquela fase inúmeros membros de topo às monarquias europeias, como da então recente monarquia belga, da monarquia portuguesa e da inglesa, veio ele, curiosamente, injectar de novo os princípios básicos de como se reina. Foi o sobrinho do mui recente Rei belga, que regenerou o ancestral reino inglês. Desse casamento, e da sua harmonia a dois, resultou um contagio para aquele pais do qual nascia uma Inglaterra próspera.

O mesmo pode hoje acontecer em Portugal. Conforme escrevi há tempos (1|2), a nossa Monarquia não morreu. Ela está viva. Não cega, antes bastante atenta às realidades circundantes, mais perspicaz, mais objectiva. O tempo de resguardo trouxe-lhe ainda mais qualidade(s). Virá como nunca a viram, para restaurar Portugal.

Que sejamos, uma vez mais, inovadores e progressista e tornemo-nos num País que determinou recuperar a sua Monarquia, demonstrando àqueles que as perderam que a república é e foi meramente uma moda, mas uma moda que infligiu graves danos no panorama mundial. Portugueses, tenhamos essa braveza e determinação de sentido único.
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)