Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Mais do que nunca!

Mais do que nunca este País precisava estar unido em torno de um objectivo comum, mas não está.

Mais do que nunca os portugueses deviam estar unidos em torno de um objectivo comum, mas não estão.

Mais do que nunca está em causa a causa pública portuguesa, mas não há resposta convincente da 'res pública'.

Mais do que nunca os partidos deviam estar unidos em prol dos compromissos e dos interesses de Portugal, mas não estão.

Mais do que nunca Portugal e os portugueses estão entregues, em destino, ao partidarismo, mas não há forma de evoluirmos para uma representação regimental não partidária.

Mais do que nunca se percebe que não estamos bem, mas muitos insistem em não querer ver isso.

Mais do que nunca se vislumbra, com nítida transparência, que a república não une os portugueses, conseguiu antes separá-los, mas insiste-se no seu formato regimental quando há provas clarividentes do seu falhanço.

Mais do que nunca se constata que Portugal não está respondendo em uníssono como era nosso apanágio no passado, mas no presente mantemo-nos republicanamente inertes.

Mais do que nunca se entende que a república não resolve a nossa situação, mas persistem em não querer mudá-la democraticamente.

Mais do nunca Portugal precisa da sua Monarquia de volta…mais do que nunca.

Mais do nunca precisamos do Referendo para recuperarmos Portugal…mais do que nunca.
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)