Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Singelamente uma contra-revolução

Foi a revolução que nos calhou. Era preciso uma revolução contra o Estado Novo, sem dúvida. Mas não foram os factos de 25 Abril de 74 que a trouxeram a Portugal. Rural, sectária, ideológica, etc, etc.
Na gravidade do desfecho a que hoje chegamos, muitos são levados a questionarem-se se estamos melhor, imaginem! Se estamos melhor que no tempo do Estado Novo!? E porquê?! Porque isso começa agora a surgir?! Porque a revolução não foi a necessária. Porque não foi uma revolução sequer...foi uma contra-revolução. 
Precisamos de uma revolução a sério que refunde o País e transforme a Constituição num organismo Fundamental realmente plural e universal... transversal a todos. Precisamos de uma nova Constituição, escrita ou não, e não de mais revisões. Revisões são um engano. Revisões são uma mentira. Revisões é continuar a adiar o problema. 
Por fim, apelo à V. imaginação e tentem, comparativamente, a situar um tema destes, que foi uma "senha revolucionária", em pleno século XX (1974), em plena Europa, num País que já tem avançado constitucionalismo desde 1822, a ser tocado numa Suécia, Dinamarca, Canadá, EUA, Inglaterra, Noruega, Alemanha, etc, etc. Pois...não era possível de ser tocado.
Irremediavelmente atrasados ficamos desde 1910, mais atrasados ficamos e muitos insistem em continuarmos assim...é demogicamente consentâneo e pseudo democrático!
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«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

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