Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

terça-feira, 30 de julho de 2013

Souto de Moura | Notas

Notas de Souto de Moura, na Festa Literária de Paraty (Brasil), com as quais concordo em absoluto. A velha questão entre o útil e o estilizado…

Artigo por Alexandra Prado Coelho, in Público, de 5-7-2013, pág. 30.

Notas:
- “Ninguém dorme debaixo da semiótica”;

- «As pessoas também “não conseguem almoçar debaixo de um manifesto”»;

- «Quando era estudante, nos anos 70, “falava-se de tudo menos de arquitectura” e que “o importante era a semiótica”»;

- “Ninguém sabia fazer. A nossa formação era metafísica. No fim do curso, eu e os meus colegas não sabíamos fazer uma linha”;

- «E interrogou-se sobre por que é que muitas das casas que os críticos e historiadores apontam como os grandes exemplos da arquitectura do século XX foram pouco habitadas, como acontece com a Villa Savoye de Le Corbusier»;

- “São obras de arte únicas. Mas eu aprecio Villa Savoye porque não tenho que viver nela. É muito difícil viver todos os momentos dentro de uma obra de arte. Quem é que consegue ouvir um quarteto de cordas de Beethoven o dia inteiro, todo o tempo?”

- «A arquitectura “não deve ser adjectivada”.»
Share |

Sem comentários:

Enviar um comentário

«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)