Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

TC

Relembro que o TC é um órgão não sufragado e que, na prática, melhor ou pior, assegura, actualmente, a soberania e a legalidade do País.
Só para que não nos esqueçamos, estamos a ser representados/defendidos, para o bem e para o mal, dependentemente da perspectiva de cada um, por um órgão não eleito.
Mesmo a Troika (até mais o FMI) só se refere à imprensa, como real obstáculo, ao TC e nunca, nunca mesmo, se repararem, ao Governo, PR ou oposição.
 
Estas suscitações nada têm que ver com a decisão daquele Tribunal correlação às pensões, mesmo porque para formar uma opinião técnica teria de ler, em toda a sua extensão, o douto Acórdão.
O reparo prende-se antes com a questão da maior parte dos ignorantes (e digo isto objectivamente sem qualquer ofensa) levantarem problemas com a (não) eleição do Rei, sem conhecerem, ao que dão a entender, democracias monárquicas como a Holanda, a Suécia, a Dinamarca, a Inglaterra, o. Japão, o Canadá, etc, etc, países esses bem mais atrasados que o nosso Portugal republicano modernaço.
Neste preciso momento, estamos todos a ser representados/defendidos, para o bem e para o mal, volto a repetir, por um órgão não eleito.
Curiosamente, estamos todos bem, não morreu ninguém, não nos caiu nada...e sinto-me até tranquilo em certa medida. Nem tudo o que é eleito, ao contrário dos juízes, ou da família, é necessariamente bom.
 
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