Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 18 de janeiro de 2015

AJJ

Sempre considerei o Dr. Alberto João Jardim um dos poucos homens verdadeiramente livres neste País. Afirmo isto pois, em alturas difíceis, e no decurso destes quase 40 anos, sempre teve a coragem para enfrentar lóbis difíceis e dizer, no seu estilo, o que pensava sem reservas. Admiro isso nas pessoas.

Além de ser um político com graça, quiçá o mais próximo que tivemos do estilo britânico, inserido num contexto político nacional sem graça, deixou inequívoca obra feita. Os madeirenses reconhecem isso.

Pelo exposto, deixo, apesar de eventuais momentos menos conseguidos nos seus mandatos, um bem-haja àquele que foi o recordista de tempo em governo no Portugal democrático e não só.

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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