Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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sábado, 12 de setembro de 2015

Reis e Rainhas...precisamos deles

Muitas vezes emerge a teoria de que o sucesso dos países monárquicos não está relacionado com o tipo de regime vigente, nem tão pouco pelo facto de existirem reis e rainhas. Em grande parte essa corrente sedimenta-se e resume-se à suposta existência de questões culturais muito mais profundas. Contudo, é preciso explicar a origem dessas questões culturais muito mais profundas.

É preciso notar que existem muitas repúblicas e essas são, em regra, menos desenvolvidas que os países monárquicos e cujas debilidades tudo têm que ver com Presidentes e "Presidentas". Neste contexto, nada melhor do que verificar/confirmar os índices de referência: Desenvolvimento Humano, Democracia, Alegria, Corrupção, etc. Há coincidências a mais.

A explicação reside no facto da sociedade ocidental ter começado num formato de antiga república, na Grécia curiosamente. Qualquer um sabe que os romanos foram lá beber e que foram superiores enquanto civilização. Porquê? Porque evoluíram da velhinha república para o modelo centralizado no Imperador. A partir daí o progresso aconteceu. Os reinos na Europa foram a continuidade desse modelo durante séculos, e o velho Continente era a referência e inspiração para o mundo.

Entretanto a moda voltou e as velhas repúblicas também. No caso caso (português) regredimos e a França também, bem como outros. Agora existem muitas repúblicas e é notório o retrocesso comparativo.

Além disso, as maiores barbaridades que a humanidade conheceu foram cometidas por políticos em repúblicas, casos da Alemanha Nacional Socialista e das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Em suma, tudo tem que ver com Reis e Rainhas...precisamos deles.

Parafraseando Alexandre Herculano: "Se mandarem os Reis embora, hão de tornar a chamá-los".

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)