Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 24 de junho de 2016

O Erro de Descartes

O que nos torna humanos é esse misto de racional e emocional. Somos verdadeiramente mais completos assim.

Existe muito preconceito erróneo neste âmbito, sobretudo quando se entende que aquele que for mais racional é mais profícuo e útil. Nada mais errado. A racionalidade em excesso, e por conseguinte uma menor emoção, afasta-nos do nosso lado humano, sendo que esse lado é aquele que somos, é aquele com que lidamos, é aquele que nos insere em sociedade.

Situação prática:
Sujeito A – Entra no escritório e diz: “Bom dia!”
Sujeito B – Está no escritório e responde “Bom dia?! Não está nada um bom dia, você não vê o tempo nublado e húmido que está lá fora!?”

A este propósito recomendo vivamente a leitura da obra “O Erro de Descartes - Emoção, Razão e o Cérebro Humano”, de António R. Damásio.

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«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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