Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 1 de outubro de 2017

In Memoriam | Dr. João Almiro

Nenhum de nós conheceu presente e presencialmente Cristo. Mas alguns de nós conheceram este farmacêutico e fomos seus contemporâneos. O segundo lembra o Primeiro.

Deixo-vos o exemplo do Dr. João Almiro de Melo Meneses e Castro, João Almiro como gostava de ser tratado, que, vindo de uma família de médicos, seguiu farmácia na Universidade de Coimbra e criou um laboratório - Labesfal. Todavia, entendeu que havia algo mais importante do que sua afirmação pessoal, sendo necessário fazer algo maior. E fez! Tendo ganho muito dinheiro, investiu-o todo e diz que hoje é rico, que a riqueza dele são as pessoas que ajudou e que o circundam.

Esta semana, quase no anonimato, desapareceu do nosso convívio João Almiro, um dos melhores (senão o melhor) portugueses dos nossos tempos. Meses atrás, por fonte da revista Saúda, falei dele aqui, foi um caso que me tocou e foi com consternação que soube do seu falecimento. Fica o seu importante e enormíssimo exemplo.


Share |

Sem comentários:

Enviar um comentário

«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)